Partido Pirata

O Partido Pirata (http://partidopirata.org/) é parte de uma estrutura global (Rede Internacional de Partidos Piratas) e estabeleceu-se no Brasil em 2007, tendo sido fundado entre 27 e 28/07/2012, em Recife-PE.

Sua missão é, segundo seus fundadores, a defesa ao acesso da informação, do compartilhamento do conhecimento, da transparência na gestão pública e da privacidade.

Sua agenda é composta de temas levantados em diversos eventos de Segurança da Informação e Tecnologia ao redor do país e os ativistas do Movimento Partido Pirata do Brasil (MPPBr) têm se organizado para coletar assinaturas e captação de recursos para a publicação de sua Carta de Princípios e seu Manifesto, bem como seu Estatuto e Programa (também há um documento com as Diretrizes do Partido).

Sua motivação global baseia-se, além do que foi colocado acima, também da construção de propostas e políticas públicas de forma colaborativa, com a voz ativa da sociedade e de forma transparente, prevalecendo a democracia.

Suas polêmicas também são tão relevantes quanto sua organização estrutural, onde temas como CPI dos Crimes Cibernéticos (que apesar da absurda falta de conhecimento dos seus condutores ainda é algo, na minha opinião, que deve existir e ser discutido), Comunidade do Cimento, Copyright e outros, sendo esta entidade algo a ser observado, discutido, respeitado e, sobretudo, ouvido (seja para concordar e apoiar; seja para discordar e combater – no campo das idéias).

Este tipo de insurgência se faz necessário não apenas a um país em crise, mas também para aproximarmos o cidadão médio das discussões sobre temas que têm impacto em sua vida, mas que não fazem parte de seu universo (ao menos de forma direta), como telecomunicações, limitação a planos de dados de Internet, censura prévia e outros.

Embora o nome sugira algo ilegal, sugiro ouvir seu representante no sempre excelente AntiCast, suas idéias, seus argumentos e onde isso pode impactar em sua vida pessoal, profissional e em qualquer aspecto relacionado.